Uma faculdade brasileira com o pé no talibã
O Episódio ocorrido na Universidade Uniban, na semana passada, faz lembrar o uso do bom senso que hoje não mais habita os camps das universidades, meninas trajando roupas curtas ou quase seminuas, traz à tona a preocupação do olhar sobre a figura feminina.
Praticamente, estamos convivendo com o uso da imagem negativa da mulher, que ao invés de pedir o respeito e a igualdade social, provoca tal tumulto em determinados ambientes, sujeitando-se e limitando-se ao uso do pouco pano ou do apelo para conseguir o devido espaço dentro de uma sociedade.
Essa, sem sobra de dúvida é uma visão da faculdade e de seus “advogados”, ao contribuírem para o julgamento de valores, que os colegas de Geisy fizeram sobre ela e seu micro vestido vermelho/rosa.
Tenho uma visão diferente
Atitude essa que preocupa, até mesmo pela amplitude que obteve, então faço a pergunta: porque o respeito da figura feminina se perde no meio de um micro vestido?
O Uso de um traje curto aos olhos daqueles estudantes parece algo imoral, e não digno de tolerância, no entanto, essa tolerância é esquecida à medida que os abutres saem à caça de alguém indefeso e frágil.
A acusação feita em base de um traje é simplesmente algo intolerável, já que estamos em um pais Latino e não no Oriente Médio, no qual as mulheres são tratadas como criminosas ao usar algo além da burca.
O Desrespeito da Universidade para com a estudante foi a pior parte desse acontecimento, pois a falha na segurança prometida teve de fazê-la sair do local de estudo, não só escoltada pela polícia militar, mas igual a um criminoso, dando apoio total para balburdia e a atitude desumana, daqueles que dizem ser o futuro do nosso país.
“Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança.” – William Shakespeare
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