O outono inverno que se copia, ou não...Né?

Tá, faz muito tempo que eu "larguei", mesmo, de vez a história do blog, mas, como chato que sou prefiro fazer da minha volta um novo recomeço. Em outro post eu conto um pouco sobre mim e minha trajetória até hoje, 16/03/2011.

Pois bem, ando sempre pelo shopping para pagar as contas, sim, afinal, C&A não entendeu o conceito de pagamento on-line! Tá, a fofa-querida-amada, salve, salve Lojas Renner entendeu. UHU!

UFA!..Voltando. Estava eu passeando pelo shopping à tarde, e me deparo com a vitrina da C&A, linda, bela e toda trabalhada no bom vitrinismo sem Ctrl+C /Ctrl+V..(calma eu chego lá!!) , talvez você se pergunte, "OI?", sim, esse layout da vitrina e do interior da loja está incrível, mobilia muito bem utilizada, não atrapalha a circulação e ainda rola um tipo de interação com o público, para mostrar o que é tendência-de-todo-outono-inverno, mesmo assim, muito bem focado no produto! (infelizmente eu só lembrei de tirar a foto do masculino, que, modestia a parte, tá incrível, e o modelon?! UF! #BOLINA-PASSA-BEM!)..

Poucos segundos depois vou à loja da querida Renner, (luxo!), uma iluminação fosca, amarelada, com folhas secas espalhadas por toda parte, uma floresta de background, cordas, caixotes de madeira rústica, peças chaves, tons pastel.. enfim, tudo de bom.com! WELL done visual merchandisers! Para minha felicidade, e felicidade geral (eeeeeh!), o pessoal do vitrinismo trabalhou duro e no final tudo correu bem. O layout interno continua o mesmo, sem muitos adendos e etc..etc..Normal.

Vou andando sentido banheiro quando dou de cara com o que?

TCHAN, TCHAN, TCHAN, TCHAAAAN!... Tá, eu quase que cai duro pra trás, a HERING está com a mesma cara, SIM, com a MESMA CARA, eu digo caixotes, peças chaves, tons não pastel(pelo menos), folhas no chão, o sticker na mesma cor que a florestinha-encantanda-da-chapeuzinho-vermelho da Renner, iluminação igual (não dá pra ver), um horror de Ctrl+C / Ctrl+V (eu disse que chegaria lá!).. PODE BIAL? NÃO PODE!

Fala sério, porque?, porque? igual?, não dava pelo menos para mudar o layout? Ah, e por falar em layout(xiii), o inerior continua escuro (igual o da virtine da Renner), sem espaço para movimentação, sem interação com o público e com o caro chefe láááá no horizonte, um parênteses? O carro chefe da Hering é a T-shirt, básica e bonita, brinca de esconde-esconde na loja que você acha.. fecha parênteses.

Hering/RENNER, seus lyndhos, cêsjuram não viram isso?

Não que eu odeie a HERING, pelo contrário, já trabalhei na Hering, mas mesmo que tenha colocado STORE pra dar um UP na situação, não colou. Sério! Parece que a marca e suas vitrines estão cada vez mais sem vida, sem cor, sem ideias, sem nada.. Para comprovar? Basta ir à loja do shopping West Plaza, um lado tá abaondonado(óóóóóhhh), e o outro tá com o "novo" layout que eles não perceberam AINDA a cópia. Agora fica a pergunta, quem copiou quem? Na minha opinião, bom, é melhor cada um tirar a conclusão por si...

Volto a afirmar, a moda no Brasil ainda é muito pouco explorada, os cursos de Visual Merchandising estão fracos e focam mais em Marketing/dising, que Visual. Tive a sensação de quando fiz o curso que, o importante é mostrar a cara da marca, dar cara a tapa pra vencer desafios, criar novos conceitos, novos ideais e um novo olhar sobre o vitrinismo que não existe.

Dá um follow /@rafitos

*A foto da RENNER é de Arrumada.

Ortondôntia é assunto sério quando trata-se de Saúde bucal

Dentistas confirmar que o brasileiro é ligado mais em estética a sua prórpia estrutura física

Começar a pensar em dentes já dá arrepio em qualquer criança ou adulto, ainda mais se ele estiver na puberdade. “Vai de caso a caso, dá para corrigir durante a vida toda, mas é algo que acontece naturalmente, não adianta forçar”, explica Dra. Silvia Barella, Cirurgã Dentista. Desde que o jovem tenha um suporte ósseo sadio é possível começar o tratamento odontológico e ortondôntico, porém, se for preciso a intervenção de um dentista junto com o crescimento é de fato necessário. “Aí a coisa compica, pois essa intervenção deve ser feita durante a fase do crescimento, entre os 6 até a fase puberdade, 16 e 17 anos”, diz.

Segundos estudos realizados pela ABO(Associação Brasileira de Odontologia), 90% dos casos que aparecem hoje são pacientes preocupados com a “estética”, e somente 10% preocupam-se com a saúde bucal. “È difícil, para nós Dentistas omitir a verdade, porquê, muitas vezes o paciente chega a procurar tratamento só pelo modismo ou estética. Mas aí também podem surgir os casos reais que precisam de uma ajuda ortodôntica, isso com certeza acaba agregando muito para todos nós”, conta.

Com tudo isso, podemos avaliar a evolução do modo dos aparelhos odontológicos que existem, pois, os valores vão desde R$ 250.00 à R$ 2.500 para um tratamento, completo. Mas é claro que dependerá da situação bucal de cada paciente. “A fase ideal para iniciar um tratamento, é quando caem os dentes de leite e começam a nascer aqueles primeiros dentes permanentes, que cronologicamente é entre os 6 e 7 anos de idade”, afirma Silvia, que já realizou mais de 1.000 tratamentos em diversos pacientes.

Hoje, com a evolução dos tratamentos ortondônticos e o crescimento no investimento em pesquisa, os EUA desenvolveram uma nova forma para amenizar o sofrimento dos pacientes, chama-se “Autoligado”. “Esse novo tipo de aparelho é super eficaz, a manutenção ocorre entre 60 à 90 dias e funciona da mesma maneira. Claro, é bem mais caro”, conta. Nisso cabe ao paciente decidir, se vai ou não, desembolsar a quantia de R$1.000 a R$2.500.

O Brasil aposta nessa nova leva de aparelhos ortodônticos Autoligados que já chegaram ao país. Mas ainda carece na procura de pesquisas odontológicas. De acordo com estatísticas, os EUA são pioneros em desenvolvimento na área, e chegam a desembolsar 2,06% do PIB para novos tipos de tratamentos, já o Brasil aplica apenas 1,09% do PIB em pesquisas. “A ortondôntia dos americanos sem dúvida é a melhor, até porque são eles que desenvolvem as novas técnicas e tem mais centro de pesquisa, no entanto, preocupam-se mais com a oclusão. Já o brasileiro é hábil para trabalhar, mas não tem incentivo para isso e preocupam-se mais com a estética. A única universidade que conheço que possui um ótimo campo de pesquisa é a UNICAMP”, aponta.


O assunto fica sério quando o paciente omite a necessidade do uso do aparelho ortondôntico, nisso só piora a sua própria situação, pois poderá agravar a sua estrutura óssea que leva a problemas graves como disfunção na mordida, desgaste acelerado no maxilar e perda de dentes com mais facilidiade. “O paciente vem mais pela apareência estética, não se importando com o seu estado de saúde, mas bom profissional devolve a função mastrigatória, a dicção e claro oclusão que seriam o encaixe dos dentes”, finaliza.

Xadrez não é só tabuleiro, mas sim sinônimo fashion

O Hit clássico das bandas grunge emerge com tudo em formas e modelos inusitados.

Se Mademoiselle Coco Chanel estivesse viva talvez sentiria-se feliz ao ver a grande variedade de flanelas e xadrez que hoje viraram vestuário mais que obrigatório dos fashionistas, tudo começa no Séc XIX na escócia, onde proprietários de terras daquela época encontraram como alternativa uma roupa para, quizá, identificá-los como roupa tradicional escocesa, sim, pode até ser, alguém lembra dos famosos “kilts”? Quem sabe! Mas o assunto é que, somente no Séc XX, o xadrez toma conta das grandes cidades, da cena fashion e das bandas de grunge como Pearl Jam e Nirvana - que adotaram o xadrez como roupa clássica de um bom show de rock-fashion-roll.

Kurt que me desculpe, mas já é ícone fashion desde sempre, pois, um bom tartã(xadrez), é mesclado com peças vanguardas, descoladas e classicas, o preto básico tem espaço garantido em qualquer passarela, sejam elas NYFW, London Fashion Week, SPFW e Rio Fashion Week, mas o bom e velho xadrez é tendência em todo lugar.

Embora não tenha sido Kurt quem criou esse hit que bomba em todo inverno e verão, isso não pode ser encarado como nenhum back-to-back, pois, Coco Chanel fez isso muito bem estruturado em peças como tweed, cardigãs, saias, calças, mantôs, casaquinhos e vestidos que tornaram-se popular na década de 60. Esperta!

Como já não era de se esperar na década dos anos 70, os Punks foram os donos da vez e criaram a sua identidade visual, forma de expressão aplicando em seus visuais quase que sempre frenéticos, kilts, blusas, calças e cintos o famoso xadrez.

Passado isso, o movimento anarco-punk foi liberado de seu hot-spot, e logo em sequência vieram os cybers-punk, uma mistura de clubbers, mas com uma pegada mais dark, sem falar na música eletrônica pesada, Não podemos deixar de falar dos esquecidos escoceses que, sempre usam xadrez, é quase uma roupa santa para eles. Quem dirá um quase, outwear!*¹.

Voltando aos tempos modernos, os grandes deslifes sempre têm uma peça, no mínimo, três, em xadrez, talvez muitas pessoas ainda estão àquela sensação de usar roupa de festa junina, nada disso, a diversidade em peças, tons, cores, tamanhos, formatos mudam e melhoram a cada dia, abra o seu guarda roupa e me diga – Não há nenhuma peça em xadrez?? Duvido!

Desfile da greife Louis Vuitton, Paris, inverno 2010.

Toda essa nova geração teenager-adult, quer ter, tem, compram, gostam e usam, nada de ficar fazendo àquele drama, pois a combinação com cores primarias, neon, fluor ou clássica, sempre dá certo! Opa, perigo à vista, porque se não for a escolha certa rola um tipo kitsch(breguice), aí já viu, não haverá santo que segure as línguas felinas de todo mundo.

Londres, a terra da rainha, será sempre pautada quando o assunto tratar de referências nas combinações inusitadas e eixo fashion, sim, porque de “match-match”*², àquele básico combinado, jeans, camiseta lisa de uma cor, ou conjuntinho, macacão de cores únicas.

Jovens pelas ruas de Londres. (Fotos: Revista STREET - London Style 2009).

Tava na hora de guardar a ideia fixa do pretinho básico e do jeans colado, o famoso combinadinho está com os seus dias contados, sabe? Os looks da garotada vão de total vanguarda, cobrem o fashion e passam pelo lado classic, pois é ali em West-London, que o comum é ser diferente, surrealista, unique, tudo é uma composição de pessoas brigando pelo o seu estilo, seja bohêmio, inusitado, divertido e fashion, também não é nada fácil arranjar-se pela cidade, já que, o fashion-market, é grande e tem gosto pra tudo.

A estilista Vivienne Eastwood foi a pioneira nos anos 80 lançando a padronagem xadrez, exigindo uma repaginada em todo look que fosse criado nàquele tempo em que o pop era a ascenção do momento e crescia disparadamente.

As roupas foram se adaptando conforme novas demandas foram aparecendo nos 4 cantos do mundo, grande parte dessa demanda, até então, recém criada, era evocada somente por peças basicas e uma tímidez tamanha, mesmo com nova onda da geração colorfull, o xadrez permanece intacto, irreverente e com força para continuar nessa batalha fashion.
Triton - SPFW/09.

Já o Brasil atendeu à demanda chess com um olhar clínico, sensual, jovem e casual, mesmo sendo um país onde o xadrez só teve espaço em desfiles nos anos 80, as peças continuam a superar as espectativas do público, engraçado é observar crianças comprando xadrez, coisa que há anos atrás era tudo muito desconhecido e o tartã era conhecido como roupa de festa junina, do brega e do caipira – O brasil é definitivamente um país que emerge e aproveita as oportunidades logo na primeira sacada.

*Outwear, roupa lingerie que usa-se por fora, mas pode ter sentido se bem for colocado.
*jargão usado pelo estilista Michael Kors) eles não tem!

Eleição - Intolerância

Nessa época, futuros governadores, futuros deputados e até futuro presidente toma café, come pão na chapa, coxinha e até pastel em feira! Tudo isso é feito pelo o Marketing grotesco desses porcos que imundam o Brasil. Até palhaço tem, né? "Abestado!".

Fica aqui um artigo interessantissimo da Lei de Impresa, "queda", e o texto do Arnaldo Jabor, incrívelmente bem escrito e direto. Mas os porcos nunca gostam quando mexemos em sua lavagem e já vestiram suas capas à la coringa e rolou uma vetação geral! ;)

Artigo interessante proibido pela queda da Lei de Impresa de 1964, que caiu em Abril de 2009.

- Artigo 23 - Trata do aumento das penas quando a vítima de calúnia, injúria e difamação é o Presidente da República, presidente do Senado, presidente da Câmara, ministros do Supremo Tribunal Federal, Chefe de Estado ou Governo estrangeiro, ou seus representantes diplomáticos etc.

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Tudo isto e muito mais...

Este texto escrito por Jabor foi retirado pelo o TSE, do site da CBN*

Elegante é apostar e libertar-se nessa selva de estampas, a moda da estamparia é agora

De vestidos monocromáticos, peças vintage e muita África, a moda veio para ficar

A primavera mal chegou e as estampas florais estão colorindo todos os espaços e os últimos desfiles do SPFW (São Paulo Fashion Week), em julho. O highlight foi apostar em cores vibrantes e com os pézinhos, ainda na África. As cores estão deslumbrantes, frescas e cada vez mais com cara de Primavera - junto da mistura de savana africana, que, não fica limitada somente a onças e bichos exóticos, tudo é aproveitado, até no jeans.

Quem disse que usar estampa floral berrante não é elegante? É sim, mas claro, tudo dependerá do bom senso de cada um.

Em toda e qualquer coleção que foi apresentada no último SPFW estampa reinou. Alguns dizem que passarela que se preze mescla Tie dye e estampa floral numa boa, mesmo que os olhos estejam todos vidrados pela estamparia savana e o toque camponês da Primavera, que, a cada forma brinca com o estilo em vestidos, camisetas, leggings e até mesmo nas jaquetinhas detecidos leves. Todos devem abusar na hora que a primavera chegar, tudo é valido, preferível, se for em tons pastel que combinem com o dia-a-dia de cada um.

Difícil é imaginar uma primavera sem volumes, babados e leveza, e o estilo savana, que, apesar de ser apresentado desde de 2000 em quase todas as passarelas internacionais e especialmente representadas por estilistas como Yves Saint Laurent e Duro Olowu, mostrou força total nas coleções brasileiras, tudo àquilo veio para ficar, ainda mais com a onda “africa fever” que a copa do mundo deixou pra trás - o floral ganha força nos macaquinhos, peças estruturais e até nas sandálias de tecido, bacana!
Vestido floral do estilista Duro Olowu

Já os brasileiros são referência em estamparia, os estilistas Samuel Cirnansck, André lima, Lucas Nascimento, New Order, Cia Maritima e Simone Nunes, foram os que trouxeram formas estruturais em vestidos, babados, peças de alfaiataria e meias de seda no maior estilo tie dye, mas tudo com certa etnia – agora a ordem é, estampa! Go for it!

Ginástica Elaboral dá cara novas às empresas

Toda Influência por trás de exercícios físicos, aumentam a qualidade do trabalhador Brasileiro

Grande porte, ou médio porte, não importa o tamanho da empresa e sim a qualidade que ela fornecerá aos seus funcionários que passam horas de seus dias dando vida a carda órgão vivo nas instituições privadas, “As atividades são propostas para melhoria e qualidade mental do funcionário, hoje 70% das empresas tem essa atividade no seu calendário diário ou semanal”, diz Vilma Santos, Professora de Educação Física que atua em empresas voltadas para o desenvolvimento de qualidade dos trabalhores no Estado de São Paulo.

A Ginástica Elaboral surge em 1925 a princípio como o momento de pausa para operários na Polônia, Holanda, Rússia, Bulgária, Alemanha Oriental e em outros países, na mesma época, “No Brasil as coisas são devagar, diria que se todas empresas investissem melhor a qualidade do trabalho, sem dúvidas, aumentaria no mínimo 65%”, conta Vilma. No Japão os programas de qualidade no trabalho foram se espalhando por todo o país, e hoje, mais de um terço dos trabalhadores japoneses exercitam-se diariamente, “Tenho obtido ótimos resultados, a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria do bem-estar geral dos trabalhadores”.

Ginástica Laboral é obrigatória nas empresas?

“Não, até o momento não existe uma Lei e nem previsão sobre a obrigatoriedade da Ginástica laboral nas empresas, o que posso te adiantar é que pesquisas mostram que a cada um dólar investido no colaborador esse retorno será de três dólares, portanto o custo benefício é de grande valia para as empresas continuarem investindo no capital humano”, explica Vilma.

No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários foram registradas em 1901, mas com a decorrência da automação e do avanço tecnológico, a produção consome hoje uma menor massa de trabalho humano do que no século XIX, “A atividade laboral vem se mostrando como um dos grandes aliados para a prevenção e reabilitação de doenças ocupacionais e acidentes no ambiente de trabalho, melhora e muito a integração entre os empregados e cresce o nível de satisfação”, diz.

Os benefícios da ginástica são de carácter físico, psicológico e social para o trabalhador, são inúmeras as vantagens para a empresa que efetiva a melhoria do meio ambiente de trabalho, pois trabalhadores saudáveis e felizes produzem mais e melhor.
E Quais são os tipos de ginástica laboral?

Há três tipos de ginástica utilizada pelas empresas:

- Ginástica (compensatória), praticada antes do expediente de trabalho - tem como objetivo proporcionar aquecimento para o trabalhador; Ginástica de (pausa), praticado no meio do expediente de trabalho, tem como objetivo aliviar as tensões e fortalecer os músculos do trabalhador, e Ginástica de relaxamento ou (compensatória), praticada após o expediente do trabalho – tem como objetivo proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores.

De acordo com o art 3º da Lei Nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, o profissional de Educação Física é o responsável pelo desenvolvimento deste programa conforme e caso o programa seja direcionado para trabalhadores com lesões instaladas, este é de competência do fisioterapeuta que tem a formação para reabilitar indivíduos com alguma patologia.

Arte contemporânea e criatividade inundam exposição de Keith Haring

Arte contemporânea e criatividade inundam exposição de Keith Haring

Artista renova cena nova yorquina dos anos 80 e traduz seus pensamentos em telas vibrantes

Por Rafael Silva

Cores e animação, essa são as palavras para descrever os trabalhos da exposição “Selected Works” por Keith Haring, que foram apresentados na Caixa Cultural, na Avenida Paulista em São Paulo, o evento aconteceu entre os dias 31 de Julho à 05 de Setembro, “Estudo design de interiores e nunca vi uma exposição com tanto frescor e animação, a realidade de Keith era incrívelmente real”, comenta o estudante Alan Robson. O artista ficou famoso após reformular a ideia americana sobre o caos dos anos 80, apenas por desenhar e grafitar nos buracos subterrâneos do metrô de Nova York.

Anos sendo criticado pela mídia tradicional e os artístas modernistas Keith conseguiu uma incrível visualização no submundo dos irreverentes e com grandes nomes como Andy Wharhol e Roy Lichten, considerados como modernistas e inovadores, a cada tela pintada, desenho criado Keith grafitava e deixava uma marca de paixão por sua arte contemporânea, além de mensagens de paz, amor e compaixão ao próximo, tudo em papel vegetal e silk.

“Uma das maiores fontes do nosso universou foi ele, assim como para tantos outros criadores de invenção , assim ele mesmo dizia –“Toda tela é uma inveção, toda invenção é arte”, comenta o sociólogo Paulo de castro. Para o artista as telas representavam a fascinação do dia-a-dia que todos os adultos, velhos e crianças viviam e estavam perdendo, além de mensagens de conscientização que Keith enviava constantemente ao público.

Lado ocidental do muro de Berlim grafitado por Keith, em 1986.

Keith era muito além de um simples artista de rua que grafitava e um dia chegou até ser preso pela polícia, ele transformou-se em estrela do dia para a noite, chegando a desenhar cerca de 20 telas para os filhos de Hans Mayer, literário alemão que o apoiava em tudo o que fazia, mesmo que Keith não chegou assinar às criações devido de uma agravação no seu estado de saúde que em 1988 declarou abertamente ser portador do vírus HIV/AIDS e em 1989 criou o Keith Haring Foundation com intenção de ajudar e aumentar o ativismo, consciência a respeito da AIDS. Keith faleceu em 1990 aos 31 anos.

“A melhor razão para pintar é que, não há razão para pintar”, Keith Haring Journal, pequin book – 2010.

Um trabalho realista e coordenado com a situação atual do mundo é representado nas telas “The Valley”, “Apocalypse”, “The Story of Red and Blue” e “Silence Death”, onde Keith mesclava cores vibrantes, formas geométricas e alienação, que trouxe a tona críticas ao mundo moderno do suicídio, covardia, apelo sexual e drogas em legalização, "Acredito que ele sempre quis dar o alerta máximo a todos que por aqui passam, pois, é praticamente impossível deixar de notar a sincronia que Keith fez, isso mostra que ele amava o que fazia é sem dúvidas a melhor exposição que fui esse ano”, diz Paulo.

A arte de Keith Haring não limitou-se à uma exposições, ele foi além de todos, consagrando o seu nome em diversos lugares do mundo como Brasil, Londres, Amsterdã, Tókio, Bordeaux, e Alemanha onde ele pintou parte do mundo de Berlim, além de tudo em 2009 a cantora Madonna usou em sua turnê mundial usou os trabalho de Keith fazendo uma homenagem ao amigo e alertando sobre o risco da AIDS ,“Depois de tudo que eu vi aqui me dá até vontade de desenhar”, brinca Alan, “Mas não vou fazer feio, deixarei isso para àqueles que tem esse dom”, conta.