segunda-feira, 5 de julho de 2010

Uma via Láctea

Uma Via Láctea não Linear
Filme questiona e supreende a todo instante
De uma forma linear e galácticamente produzida, o filme de Lina Chamie retrata o cotidiano que é baseado em uma cidade que vive de caos e alegria, que, de certa forma reúne de alguma maneira colocar os seus espectadores como críticos de suas vidas e pensar em suas consequências.


A vida de duas pessoas que é demonstrada em exatos 88 minutos, pontua a frágil sensação de estar preso e ao mesmo tempo livre com as atitudes do ser humano, sendo assim esse é o ponto onde começa a narração direta de Heitor(Marco Ricca) e Júlia(Alice Braga), que vivem um relacionamento conturbado e monótono, ele que é escritor não gosta de sair, ela como veterinária adora curtir – de certa forma o amor superaria todas às barreiras, mas na prática não é tão fácil como parece, sendo que, o comportamento humano é mutável de transformações radicais e ilimitadas.
Pontos cruciais são deixados pela narração dos atores, que por sua vez, também são colocados como “background”, ou seja, plano de fundo. Para que a cidade de São Paulo inicie o seu trabalho como um mais novo personagem que promete agitar a vida desses dois, o vai e vem frenético, leva ambos os personagens à um ponto de desequilibrio emocional no trânsito caótico da cidade, o que deixa as cenas cada vez mais questionáveis - nítidas e constantes – “é impossível ser feliz sozinho”. Será?
Em todos os momentos, do cachoro atropelado à vista panorânimca de Sâo paulo, é perceptível toda a sensação de claustrofobia social e humana, indginação sentimental e uma leve sensação de angústia, que paira pela narração dos atores a cada minuto de cena isenta de personagens frente a camêra. Realidade social não é fácil de questionar, é dífcil de aceitar e terrívelmente complicado de concordar, tudo isso é um drama de todo dia-a-dia que o filme retrata.
Ele foi aclamado no festival de Cannes, em 2007, comentado por toda crítica como inovador, até por ter sido um filme de difícil execução, que exigiu, em alguns momentos, um monólogo a ser executado para criar um atmosfera de realidade e sua fragmentada narração, a câmera deixa bem a mostra o incrível jogo de luzes da noite paulistana, dos carros à luz das estrelas, enquanto toca a música forte de Mozart - que casa com o barulho alheio da cidade de São Paulo, porém, tudo parece como elementos melodramáticos de uma narração de insuma importância, que, às vezes, é mais, que os diálogos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário