
Dentistas confirmar que o brasileiro é ligado mais em estética a sua prórpia estrutura física
Começar a pensar em dentes já dá arrepio em qualquer criança ou adulto, ainda mais se ele estiver na puberdade. “Vai de caso a caso, dá para corrigir durante a vida toda, mas é algo que acontece naturalmente, não adianta forçar”, explica Dra. Silvia Barella, Cirurgã Dentista. Desde que o jovem tenha um suporte ósseo sadio é possível começar o tratamento odontológico e ortondôntico, porém, se for preciso a intervenção de um dentista junto com o crescimento é de fato necessário. “Aí a coisa compica, pois essa intervenção deve ser feita durante a fase do crescimento, entre os 6 até a fase puberdade, 16 e 17 anos”, diz.
Segundos estudos realizados pela ABO(Associação Brasileira de Odontologia), 90% dos casos que aparecem hoje são pacientes preocupados com a “estética”, e somente 10% preocupam-se com a saúde bucal. “È difícil, para nós Dentistas omitir a verdade, porquê, muitas vezes o paciente chega a procurar tratamento só pelo modismo ou estética. Mas aí também podem surgir os casos reais que precisam de uma ajuda ortodôntica, isso com certeza acaba agregando muito para todos nós”, conta.
Com tudo isso, podemos avaliar a evolução do modo dos aparelhos odontológicos que existem, pois, os valores vão desde R$ 250.00 à R$ 2.500 para um tratamento, completo. Mas é claro que dependerá da situação bucal de cada paciente. “A fase ideal para iniciar um tratamento, é quando caem os dentes de leite e começam a nascer aqueles primeiros dentes permanentes, que cronologicamente é entre os 6 e 7 anos de idade”, afirma Silvia, que já realizou mais de 1.000 tratamentos em diversos pacientes.
Hoje, com a evolução dos tratamentos ortondônticos e o crescimento no investimento em pesquisa, os EUA desenvolveram uma nova forma para amenizar o sofrimento dos pacientes, chama-se “Autoligado”. “Esse novo tipo de aparelho é super eficaz, a manutenção ocorre entre 60 à 90 dias e funciona da mesma maneira. Claro, é bem mais caro”, conta. Nisso cabe ao paciente decidir, se vai ou não, desembolsar a quantia de R$1.000 a R$2.500.
O Brasil aposta nessa nova leva de aparelhos ortodônticos Autoligados que já chegaram ao país. Mas ainda carece na procura de pesquisas odontológicas. De acordo com estatísticas, os EUA são pioneros em desenvolvimento na área, e chegam a desembolsar 2,06% do PIB para novos tipos de tratamentos, já o Brasil aplica apenas 1,09% do PIB em pesquisas. “A ortondôntia dos americanos sem dúvida é a melhor, até porque são eles que desenvolvem as novas técnicas e tem mais centro de pesquisa, no entanto, preocupam-se mais com a oclusão. Já o brasileiro é hábil para trabalhar, mas não tem incentivo para isso e preocupam-se mais com a estética. A única universidade que conheço que possui um ótimo campo de pesquisa é a UNICAMP”, aponta.
O assunto fica sério quando o paciente omite a necessidade do uso do aparelho ortondôntico, nisso só piora a sua própria situação, pois poderá agravar a sua estrutura óssea que leva a problemas graves como disfunção na mordida, desgaste acelerado no maxilar e perda de dentes com mais facilidiade. “O paciente vem mais pela apareência estética, não se importando com o seu estado de saúde, mas bom profissional devolve a função mastrigatória, a dicção e claro oclusão que seriam o encaixe dos dentes”, finaliza.
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